Então incautos perversos, já sentem o frio da perda em suas
barrigas...
Eu vejo agora ao invés do brilho em seus olhos uma
vermelhidão de quem começa a perder o sono! Vejo rugas em suas testas
botocadas, vejo tensão em seus ombros que antes eram relaxados e massageados
pelo seu próprio ego.
Eis que a inércia é rompida, palavras de ordem são
empunhadas, dedos em riste regem a música do enfrentamento.
Uma nova toada tende e empurra os novos para que pulem o
abismo e sigam em frente, rumo a batalha, rumo a conquista.
O gosto amargo que travava as gargantas está sendo cuspido
de volta em cima de vocês!
A desfaçatez e a vilania caem por terra, mesmo que ainda
gritem enfadonhos, desesperados, agourentos!
As suas armaduras, agora enferrujadas, tentam se impor
trazendo o que lhes é legado: o medo, mas nunca conseguirão o seu sonho vão, o
respeito!
As suas armas podem ter um peso físico maior, causar
estragos com a dor, mas o bom combate é travado com mais inteligência, com o
saber, com o coração aberto!
Esta rede realmente pode assustar, mas não pode paralisar,
ela vem por cima e logo se desgarra, por que é podre, é velha, é ultrapassada.
Nesta retórica vazia, fria do seu blefe está decretado o seu
fim, pela sua própria boca e com os que portam a sua voz!
Nota: Este texto está gravitando em função dos acontecimento atuais, com o Movimento Passe livre, que se transformará num movimento por um país livre, e vem em contraponto ao "Blefe" que está dois textos abaixo e foi concebido em meio ao período eleitoral de 2012...
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