segunda-feira, 24 de junho de 2013

Mudança



Nós precisamos ter uma visão sistêmica do que está acontecendo com a Nação!

Ver e buscar enxergar os processos internos de como as coisas acontecem: as deficiências, os prós e os contras, identificar as competências e as falhas da estrutura e do processo político nas relações que se estabeleceram ao longo da nossa história...

Vamos buscar entender os mecanismos de ação que temos em mãos para poder fazer valer as nossas aspirações tanto das fases teóricas como a das práticas para entender a complexidade das coisas e eliminarmos a visão simplista que só colabora com a inércia, com a não-mudança do que se apresenta no momento.

Antes de ter ‘uma opinião formada sobre tudo’, cheque as suas fontes, pesquise, leia, raciocine, converse com as pessoas ao seu redor, traga-lhes informação, participe!

É essencial que saibamos sobre a nossa história, passada e recente, para assim entender como chegamos até aqui, e identificar quem somos e qual o grau de responsabilidade que temos, busque um posicionamento na sua comunidade, na sociedade como um todo, e então poderemos mudar as coisas, apontar para novos rumos, traçar novas metas e juntos encontrarmos as soluções para tantas situações inaceitáveis que vivemos em nosso cotidiano.

Reclamamos da educação, ou da falta dela, mas você já se perguntou o que fazer para melhorar o seu nível enquanto pessoa, enquanto cidadão? Desenvolva o seu senso crítico sabendo que toda crítica já pressupõe em si a autocrítica.

Precisamos aprender a somar, a nos organizar e assim irmos adiante!

Somos uma Nação e para mudar as coisas precisamos mudar a nós mesmos!
  



sábado, 15 de junho de 2013

Resposta


Então incautos perversos, já sentem o frio da perda em suas barrigas...
Eu vejo agora ao invés do brilho em seus olhos uma vermelhidão de quem começa a perder o sono! Vejo rugas em suas testas botocadas, vejo tensão em seus ombros que antes eram relaxados e massageados pelo seu próprio ego.
Eis que a inércia é rompida, palavras de ordem são empunhadas, dedos em riste regem a música do enfrentamento.
Uma nova toada tende e empurra os novos para que pulem o abismo e sigam em frente, rumo a batalha, rumo a conquista.
O gosto amargo que travava as gargantas está sendo cuspido de volta em cima de vocês!
A desfaçatez e a vilania caem por terra, mesmo que ainda gritem enfadonhos, desesperados, agourentos!
As suas armaduras, agora enferrujadas, tentam se impor trazendo o que lhes é legado: o medo, mas nunca conseguirão o seu sonho vão, o respeito!
As suas armas podem ter um peso físico maior, causar estragos com a dor, mas o bom combate é travado com mais inteligência, com o saber, com o coração aberto!
Esta rede realmente pode assustar, mas não pode paralisar, ela vem por cima e logo se desgarra, por que é podre, é velha, é ultrapassada.

Nesta retórica vazia, fria do seu blefe está decretado o seu fim, pela sua própria boca e com os que portam a sua voz!


Nota: Este texto está gravitando em função dos acontecimento atuais, com o Movimento Passe livre, que se transformará num movimento por um país livre, e vem em contraponto ao "Blefe" que está dois textos abaixo e foi concebido em meio ao período eleitoral de 2012...

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Caverna



A minha caverna é habitada na madrugada, em meio as histórias, devaneios, nos seios, nas águas azuis!
Aquí eu sou pleno, livre, solto, vivo, feliz, realizado...
Na minha caverna não existe fogo, não existem murmúrios e lamentos, não existem sombras...

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Vivo






Momento

Em que a dor

Sentimento

Bate no ser

Alvissareira

Doce brisa

Desconstruída

De onde veio

Não sei

Para onde vai

Não sei

Sei que ela passa:

Sinto

Vento sem nome


Edegar Ferreira - 10/04/13

domingo, 19 de agosto de 2012

O Blefe






Incautos perversos andam a espreitar as suas presas.
Enquanto seus corações sujos batem, os seus olhos rebrilham sob luz do luar.
Quem irá se opor a este ataque súbito de pura desfaçatez e vilania?
Nesta tragédia anunciada o cinismo, de quem já sabia, faz parte do que outrora foi um sentimento de medo, acuador, aprisionador, que agora é liberto por uma outra face: o conformismo!
Nesta toada hipócrita se abrigam os mesmos que implantaram as mazelas, a miséria, a fome e a escravidão...
O preço é baixo, mas o custo é alto: desvelador, dá cor e forma, aromas e texturas trazendo á tona um gosto do saber que trava a boca e arranha a garganta como um caqui amarrento semeado com cacos de vidro!
Quem irá se opor a este ataque súbito de pura desfaçatez e vilania?
Quais as armas para este combate que serão eficazes no seu deslizar?
Armadura reluzente com elmo angular?
Espada e pavêz no seu aparato?
O peso da mente no livre pensar?
Fora o fardo da contrição no ato de renegar, a carne se despedaça cai por terra, de pó por pó, no pó a voltar.
A perda, do peso, que nos faz confrontantes na livre metáfora do desmaterializar, reduz a prisão de ossos, sangue, carnes e nervos a uma condição de grilhões rebentados, que antes choravam arrastados na caminhada sem par...
Então incautos perversos, por que os seus olhos brilham no blefe do jogo?
Já que a rede que jogam por cima assusta, mas não paralisa, e aqueles cúmplices medrosos e hipócritas, disfarçados, são na verdade apenas vítimas fatais feitas ao longo deste vasto caminhar...

Edegar Ferreira

quarta-feira, 1 de agosto de 2012