Incautos perversos andam a espreitar as suas presas.
Enquanto seus corações sujos batem, os seus olhos rebrilham sob luz do luar.
Quem irá se opor a este ataque súbito de pura desfaçatez e vilania?
Nesta tragédia anunciada o cinismo, de quem já sabia, faz parte do que outrora foi um sentimento de medo, acuador, aprisionador, que agora é liberto por uma outra face: o conformismo!
Nesta toada hipócrita se abrigam os mesmos que implantaram as mazelas, a miséria, a fome e a escravidão...
O preço é baixo, mas o custo é alto: desvelador, dá cor e forma, aromas e texturas trazendo á tona um gosto do saber que trava a boca e arranha a garganta como um caqui amarrento semeado com cacos de vidro!
Quem irá se opor a este ataque súbito de pura desfaçatez e vilania?
Quais as armas para este combate que serão eficazes no seu deslizar?
Armadura reluzente com elmo angular?
Espada e pavêz no seu aparato?
O peso da mente no livre pensar?
Fora o fardo da contrição no ato de renegar, a carne se despedaça cai por terra, de pó por pó, no pó a voltar.
A perda, do peso, que nos faz confrontantes na livre metáfora do desmaterializar, reduz a prisão de ossos, sangue, carnes e nervos a uma condição de grilhões rebentados, que antes choravam arrastados na caminhada sem par...
Então incautos perversos, por que os seus olhos brilham no blefe do jogo?
Já que a rede que jogam por cima assusta, mas não paralisa, e aqueles cúmplices medrosos e hipócritas, disfarçados, são na verdade apenas vítimas fatais feitas ao longo deste vasto caminhar...
Edegar Ferreira
Enquanto seus corações sujos batem, os seus olhos rebrilham sob luz do luar.
Quem irá se opor a este ataque súbito de pura desfaçatez e vilania?
Nesta tragédia anunciada o cinismo, de quem já sabia, faz parte do que outrora foi um sentimento de medo, acuador, aprisionador, que agora é liberto por uma outra face: o conformismo!
Nesta toada hipócrita se abrigam os mesmos que implantaram as mazelas, a miséria, a fome e a escravidão...
O preço é baixo, mas o custo é alto: desvelador, dá cor e forma, aromas e texturas trazendo á tona um gosto do saber que trava a boca e arranha a garganta como um caqui amarrento semeado com cacos de vidro!
Quem irá se opor a este ataque súbito de pura desfaçatez e vilania?
Quais as armas para este combate que serão eficazes no seu deslizar?
Armadura reluzente com elmo angular?
Espada e pavêz no seu aparato?
O peso da mente no livre pensar?
Fora o fardo da contrição no ato de renegar, a carne se despedaça cai por terra, de pó por pó, no pó a voltar.
A perda, do peso, que nos faz confrontantes na livre metáfora do desmaterializar, reduz a prisão de ossos, sangue, carnes e nervos a uma condição de grilhões rebentados, que antes choravam arrastados na caminhada sem par...
Então incautos perversos, por que os seus olhos brilham no blefe do jogo?
Já que a rede que jogam por cima assusta, mas não paralisa, e aqueles cúmplices medrosos e hipócritas, disfarçados, são na verdade apenas vítimas fatais feitas ao longo deste vasto caminhar...
Edegar Ferreira
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